Portal Para a Morte

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Não Mate Para Não Morrer - 98



Nesta ambiência selvagem,
não quero ser protagonista.
Vivo o anonimato,
infeliz neste grande âmbito.

A dolência das árvores,
que mortas viram até portas.
Para trancar a matança
dos que habitam nas trevas.

Homens inglórios
modificadores da geotermia,
fazendo parte dos vaidosos nidoosos
com relutância impontual.
São homens que matam, ...
matam o que tem de graça.
Deixando assim o planeta:
cinza, sem vida e sem mata.

O homem cruelmente, impiedoso 
enfurece a natureza.
Larga a terra enferma
infestada de impurtezas.

E no centro desta selva
existe mentes luzidas.
Fiança até para salvar:
mosquitos, baratas, ratos e lagartixas.

Cada um é unifloro,
uno na sua espécie.
Da fauna e flora que aflora,
em vidas para gerar vidas.

                 Janice Adja.

"Plágio é crime e está no Artigo 184 do Código Penal". 


6 comentários:

  1. Amiga Janice, bonito poema, uma ode à natureza que vai sendo arrasada por um bando de delinquentes, do qual, de uma forma ou de outra, nós também fazemos parte.
    Um abração. Tenhas um lindo dia.

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  2. Muito bonito! Um estilo diferente de escrever poema.Como disse o Dilmar, uma ode à natureza.

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  3. Olá amiga Janice!

    Infelizmente o ser humano é egocêntrico, egoísta e irresponsável. Muitos estão conscientes do que fazem e não querem saber.
    Parabéns pela poesia.

    Cris Henriques

    http://oqueomeucoracaodiz.blogspot.com

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    Respostas
    1. Que bom, veio tão longe. rsrsrsr
      Obrigado pela visita.
      Beijos!!!

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