Aqui estou,
onde todos me olham
com um olhar sem brilho
e indiferente.
Não venhas ao meu espetáculo
se nunca te chamei de amigo.
É um momento único.
É um momento só meu.
Onde calada e imóvel
todos me assistem.
O silêncio,
é o meu monólogo.
São músculos imóveis
minha mente que corre
meu corpo que pára
minha boca que não grita
minha cabeça que dorme.
Vivo um sonho único.
Um espetáculo!
Não venhas!
Não te chamei de amigo.
Se vieres, . . . cala-te.
Faças todos os meus movimentos
e siga outro caminho.
Este, é o meu espetáculo.
Somos pecadores diferenciados:
amei
chorei
sorri
perdoei
escrevi frases
linhas
palavras
fiz versos
cantei no efeito etílico
fiz lindas tatuagens
e dei boas gargalhadas.
Acho que por isto
sinto-me muito feliz.
Ao contrário
de quem nunca chamei de
AMIGO.
Este é o mal
de quem só sabe
criticar, criticar, . . .
Vai, critica.
Continua, . . .
criticar deve ser
muito bom.
Hei !!! . . .
Não desligue o meu radiofone.
Vivi com minha dor,
vivi com minha alma
e com meus sonhos.
Ao contrário
dos teus pesadelos,
fui egoísta.
Sonhei.
Tive muitos sonhos.
Mas tive que sonhar sozinha.
Por que ? . . .
Quem quer viver
o sonho do outro?
Não fique aí parado,
não existe consolo.
Não fale nada.
Aliás, . . .
você nunca disse nada.
Apenas reclamou!
Reclamou da vida
do salário
dos amigos
dos filhos
da mulher
do emprego. . .
seria você
o homem PROCON?
Cheio de reclamações.
Reclamou da casa
de dois Senhores.
Seria seu lar uma rinha?
Que sonho poderíamos ter?
Um homem abjeto. . .
Vá embora.
Não fique aí parado
com cara de defunto morto.
És um ser nojento,
sem sonhos.
Um ser não consolável.
Não adianta fazer cara de choro
nem preguear a testa.
Meu corpo que cheira mal
vai embora.
Ficarei perto dos meus.
Não tenho mais tempo.
Já não tenho movimentos.
Minhas palavras
cairão em silêncio no infinito.
Estou indo,
o tempo não me deixou
parada na beleza.
Minha alma sangra
meu espírito
propaga uma luz inexistente,
meu corpo
em leito frio e escuro dorme.
Dorme. . .
o sono dos inacordáveis.
Acabou.
Não venhas!!
Não te chamei de amigo.
Agora, . . .
sou mais uma estrela.
Janice Adja
Continua, . . .
criticar deve ser
muito bom.
Hei !!! . . .
Não desligue o meu radiofone.
Vivi com minha dor,
vivi com minha alma
e com meus sonhos.
Ao contrário
dos teus pesadelos,
fui egoísta.
Sonhei.
Tive muitos sonhos.
Mas tive que sonhar sozinha.
Por que ? . . .
Quem quer viver
o sonho do outro?
Não fique aí parado,
não existe consolo.
Não fale nada.
Aliás, . . .
você nunca disse nada.
Apenas reclamou!
Reclamou da vida
do salário
dos amigos
dos filhos
da mulher
do emprego. . .
seria você
o homem PROCON?
Cheio de reclamações.
Reclamou da casa
de dois Senhores.
Seria seu lar uma rinha?
Que sonho poderíamos ter?
Um homem abjeto. . .
Vá embora.
Não fique aí parado
com cara de defunto morto.
És um ser nojento,
sem sonhos.
Um ser não consolável.
Não adianta fazer cara de choro
nem preguear a testa.
Meu corpo que cheira mal
vai embora.
Ficarei perto dos meus.
Não tenho mais tempo.
Já não tenho movimentos.
Minhas palavras
cairão em silêncio no infinito.
Estou indo,
o tempo não me deixou
parada na beleza.
Minha alma sangra
meu espírito
propaga uma luz inexistente,
meu corpo
em leito frio e escuro dorme.
Dorme. . .
o sono dos inacordáveis.
Acabou.
Não venhas!!
Não te chamei de amigo.
Agora, . . .
sou mais uma estrela.
Janice Adja
"Plágio é crime e está previsto no Artigo 184 do Código Penal 9610."
Janice, que fôlego!
ResponderExcluirUm abração.
Que bom gostou.
ResponderExcluirNunca deixe de visitar meu blogger
Beijos
É, muita mágoa, não?
ResponderExcluirSensacional seu poema! Muito interessante , o homem procon.
Parabéns!
rsrsrrsr!
ResponderExcluirÉ verdade, é muita mágoa.
É muita mágoa que não tenho mágoa e se houver oportunidade
eu esmago.
Não sou de ficar falando, nem martelando a cabeça.
Eu esqueço mesmo, acho que é esperando o dia de passar o troco.
Beijos!
UAU!! Estou de queixo caído aqui com esse poema. Não dá pra acreditar que esse poema tenha sido excluído do concurso, Janice. Pra falar a verdade, eu não entendi bem o que aconteceu. De qualquer forma, é um poema é maravilhoso, reflexivo demais, profundo demais, forte demais, bonito demais! Você é uma poeta que nem sei mais como elogiar. rs.
ResponderExcluirUm beijo. E parabéns!
Enviei o poema por email, na passagem do email para o blog, modificaram a pontuação. Coloquei vários comentários comunicando que havia acontecido e que não tinha gostado nem autorizado.
ExcluirAssim eles preferiram retirar a fazer a correção. Reconhecer o erro foi muito difícil, corrigir também.
Deixa pra lá. Que bom gosto. Eu também gosto muito dele.
Beijos e boa noite!!!!
Olá Janice!
ResponderExcluirAplaudo-te de pé!
Os meus Parabéns. Quando alguém nos desilude e se esse alguém for um amor, há que se dizer o que há para dizer para que a dor não fique em nós.
Beijos,
Cris Henriques
http://oqueomeucoracaodiz.blogspot.com
Olá!!!!
ExcluirAcabo de receber a Antologia Literária, ainda estou folheando para ir ler.
Ficou lindo!
Voltando ao poema, é Chris, um ex-amor, um ex-grande amigo, aos cacos.
Beijos!!!!