Não vai ser possívelesquecerem-me.Passará o tempo. . .verão, . . .inverno, . . .primavera, . . .as folhas cairão.Ficarei velhinha,cabelos brancos,rosto marcado pelo tempo.Assim,caminharei para morteonde fenecerei com . . .artrite,artrose, . . .Ainda nem sei.Os anos morrerão.Ficarei perpetuadana natureza,nos teus pesadelos,nos astros,nos teus anseios.Assim,só assim não morrereicom artrite, nem artrose.E se eu morrer,morrerei com ARTE.Janice Adja"Plágio é crime e está no Artigo 184 do Código Penal 9610".
Portal Para a Morte
sábado, 24 de março de 2012
Arte de Morrer
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Oi, Janice. Bom poema. A morte é o fim de todos nós. Acho que ler um bom poema como o seu, faz com que aceitemos melhor essa nossa condição. Abraços.
ResponderExcluirQue bom!
ExcluirObrigado.
Beijos!
O que posso dizer do texto, alem de bonito, é que sua maior parte narra a(triste)realidade, e no final, apresenta mágoa de alguém, não?
ResponderExcluirAbraços
Com certeza.
ResponderExcluirTentei fazer um texto alegre, e sei que não consegui.
Beijos!
Janice, eu adorei o jogo que você fez com as palavras "artrite", "artrose" e ARTE! Muito bom! Sabe, tenho uma mania que adquiri na faculdade, a de observar a construção dos poemas, rs... Vejo a beleza deles, em primeiro lugar, mas me atrai muito as ideias, a construção. Você é ótima nas contruções, e seus poemas, apesar de terem um tom de desilusão (como muitos de Edgar Allan Poe),são muito bonitos, de verdade. Eu gosto, ou não estaria aqui, rs...
ResponderExcluirbeijo, e parabéns!
Ligéia,
ResponderExcluirFico feliz em ouvir isto de uma pessoa que faz
faculdade, que estuda, e que ler muito.
Não gostei de estudar. Ficar sentada ouvindo
professor falar para mim era o fim do mundo.
Só eles sabem, só eles e mais ninguém.rsrsrsrr
Não tive calma para isto.
Hoje vejo que eu via o professor como um tirano,
e que não precisamos de ser formados para ter uma vida
tranquila.
Gosto de escrever aqui no meu cantinho onde passo as
horas quando não faço outra coisa.
Queria fazer um poema cômico. Não consigo de forma alguma.
Obrigado. Volte sempre que possível.
Beijos!
Janice, entendo o que vc quer dizer. Me lembro dos meus professores de primário e ginásio, rs, era assim mesmo, Afff...! A mentalidade do professor moderno não é mais enfiar as coisas goela abaixo. Bom, pelo menos no meu curso eu aprendi isso, rs. Me formei em 2009, em Letras. As coisas mudam, felizmente, rs. Também gosto de escrever. Ah... então, quando você falou em artrite e artrose, queria era brincar com o fato de ficar velho, né? rsss. Entendi. Olha, o poema não ficou cômico, mas ficou muito bonito! rs
ResponderExcluirUm beijo.
Fico feliz.
ResponderExcluirObrigado.
Não cheguei a ver meus professores como tiranos. Foram muitos os que eu tive, pq estudei em diversos colégios. Apesar de eu não gostar de estudar, eu gostava muito dos meus colegas de sala, do terceiro e quarto ano primário, no entanto, guardei mágoa das duas professoras que me acompanharam por mais tempo, durante tais anos, Dona Lucinda e Dona Lígia(ou Lídia). A segunda eu achava um pouco autoritária. Relato a injustiça que elas cometeram com a minha humilde pessoa, no blog do Eremita.
ResponderExcluirTive mágoa também de um professor, no meu último ano de ginásio, que falou algo de mim que eu não merecia. Ele não era autoritário, mas falou o que não devia...
Nunca tive desejos em relação às minhas professoras. Os dois professores que mais gostei, foi justamente por eles serem bem brincalhões, gozadores.
Reconheço, claro, a importância dos professores, e igualmente o quanto eles são mal remunerados, mas frequentar escola, nunca foi minha praia. rs. Cada um com seu gosto, não é?rs
Estudei em colégio de freira. Parenta da Mestra Geral que acha que eu deveria ser exemplo para todos.
ResponderExcluirMinha mãe professora e muito conhecida, daí eu e minha irmã eramos motivos de fuxico.
Ao chegar em casa minha mãe já sabia de tudo que aconteceu na escola.
Por fim, o que eu aprendi foi só. Lendo.
Beijos!