Não sei pra que.Só sei que tenho que ir e vir.Caminhando pé ante pé.Pé limpopé sujopé gordo quando chegopé magro quando acordopé do manguepé descalçopé cansadopé no sapatopé, pé, pé, . . .Eles me levame são os mesmos que me trazem.Cheios de calosespinhosfungosfrieirasunhas cravadascalcanhares rachados, . . .são meus pés.Eles estão aqui.São meus pés.Testemunha da minha jornada.Companheiros das caminhadas.São fiéis.São meus pés.E não empresto.Nas pedras pontiagudasnas lamas imundasnas ladeiras em Olindabanhados em límpidas águasdançando nas frenéticas festasem todos meus movimentos.São eles. . .são meus pés.Em calçados desconfortáveisou até mesmonas famosas "havaianas".São meus pés.É minha idaé minha vinda.São meus pés Livres.São meus pés "Free".São meus pés "Librés".São meus pés livresem qualquer idioma.Janice Adja"Plágio é crime e está no Artigo 184 do Código Penal".
Portal Para a Morte
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
69 - Liberdade
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Assim, os pés são tudo. Libertos, firmam o valor da liberdade...Belo poema..
ResponderExcluirNatan,
ResponderExcluirObrigada pela visita volte sempre.
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Beijos!