Lacro junto ao meu silêncio,
minhas pupilas não gentis.
Meu corpo entre concreto
já não é mais o mesmo.
Penso que nada mais existe,
que morrer, não é tão fácil quanto pensei.
Aperto mais e mais as pálpebras,
faces se transformam em monstros.
Sinto meu corpo metamorfosear-se:
da vida, a pedra do caminho,
da vida eterna, a alma
congelada em fogo lasso.
Tento abrir meus olhos,
a luz solar me é negada pela fadiga.
Da lucerna, uma visão.
A ilusão das visões dos sonhadores.
Nesta escuridão mortífera,
vultos gelatinosos sofrem mudanças.
Agregados, impostos pela razão,
anunciam o fim do presságio.
Janice Adja
"Plágio é crime e está previsto no Artigo 184 do Código Penal".
Sinistro...
ResponderExcluirFoi a mais infantil que consegui
Excluiraté hoje. Vou tentar outras.
Quem sabe eu melhore rsrrr . Fazer
poema para criança não é fácil.
Gosto de brincar com as palavras.
Você nunca brincou desta brincadeira?
Então, feche os olhos e procure entender
o que enxerga na escuridão. Por fim uma luz.
Fico horas sem fazer outra coisa
que não seja brincar no escuro.
rsrsr.
Um beijão.
Brincar no escuro deve ser uma tarefa para poucos. Bom poema, Janice. Sincero e muito humano.
ResponderExcluirNão!
ResponderExcluirÉ para todos, desde que tenha imaginação.
Acho que pode ser um mundo "Poliana".
Beijos!
Olá amiga Janice!
ResponderExcluirA foto realmente é muito boa. Gosto.
No escuro, por vezes surge o obscuro, o medo.
Beijinhos,
Cris Henriques
http://oqueomeucoracaodiz.blogspot.com
Ah! gosto do escuro e não tenho medo do escoro.
ExcluirTenho medo do que consigo ver.
Obrigado pela visita.
beijos!!
Presságio para a própria morte, acordada com a realidade (pessoas, carros, objetos)? Entendi? Abraços Janice.
ResponderExcluirDiego,claro que você entendeu. Cada um pensa de forma diferente.
ExcluirQuando escrevi eu lembrava de quando criança que ficávamos brincando de apertar os olhos. Ainda hoje costumo fazer isto e vejo objetos se transformando como gelatina.
O importante é que você tenha sentido algo.
Beijos!