Imagem de arquivo. |
Na espera do primeiro sol,
durmo neste paço úmido
e de frio congelante
onde o érebo,
não deixa meus olhos enxergarem.
Estou lançada no mundo.
Quem sabe submundo!
É um tártaro de poucos moradores.
Estou condenada neste hades
como a pior dos pecadores pagãs.
As Fúrias,
vigiam meus passos enquanto Tântalo
guardado em perversidades
desfruta da confiança dos Deuses.
Sou a terceira filha do caos,
a que mais recebeu energia vazia.
Um corpo sem sepultamento
a espera de óbolo doado
que possa salvar minha alma
neste trajeto dos mortos.
Viva-morta no escuro vivo.
E neste mundo inferior onde
a fedentina do mofo atrai
os mais nojentos insetos,
estou vivendo.
O desejo do suicídio
não é tão nauseante quanto o ar que respiro.
O ar que respiro é podre e fede,
tem fungos que se locomovem.
É uma experiência sinistra.
Ruflam os tambores do juízo final!!!
E a minha sanidade mais odiosa
me faz ver
que viver é amedrontador
e sem graça para provocar risos.
Um humor mordaz!
O ar que respiro é de
auto-degradação degenerativo.
Fico sem forças,
a garganta queima,
a escuridão não me deixa ver
e passo o dia sem a luz do sol.
Quase morta, e. . .
quase enterrada viva
ainda consigo agradecer a "arte da dissimulação".
Janice Adja
"Plágio é crime e está no artigo 184 do Código Penal 9610".
Janice, há tanto tempo sem teu sinal! Voltes a postar para apreciarmos tuas novas criações. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma ótima sexta-feiras
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