é o que não se sabe.
Tudo é tão pouco,
que pode ser insuficiente para todos.
Qualquer vários
é nenhum.
Muito,
é tão pouco para tantos
que é igual a quase nada.
Todos é para muito
tantas que não se sabe
se são para vocês.
Dele ou dela,
termina sendo nosso.
E nessa ou naquela
de se ter muito,
ninguém tem nada.
Ninguém sabe de nada.
Ter,
não ter,
ter mais ou menos
ninguém faz doações.
Ninguém é capaz.
Outros,
não se sabe quem.
Quem sabe você sabe???
Tantas,
ficou menos ainda.
Qual ou quem
não é ninguém,
e tudo
se transforma em pandega.
Janice Adja
"Plágio é crime e está no Artigo 184 do Código Penal 9610."
Janice, não sou entendedor de poesias mais gosto de ler e procuro entender. Quem sabe eu me transforme em um crítico literário (aquele que critica e não sabe fazer nada). Você fala exatamente de que?
ResponderExcluirUm forte abraço.
Sei que você entendeu muito bem. Acho que queres uma confirmação. Mesmo assim te direi que também falo de distribuições que podem ser de renda, de terra, essas coisas que ficam entre o rico e o rico. Mais ou menos isto. Não tenha vergonha de perguntar, até porque aqui ninguém sabe quem é você de verdade e mesmo que soubesse ninguém tem nada com sua vida. Tem alguém que lhe conheça? Quando quiser eu posso deixar sem publicação, é só dizer.
ExcluirBeijos!
A questão infelizmente não é SER OU NÃO SER e sim TER OU NÃO TER...
ResponderExcluirOlá!
Excluirrsrrrrsrsrsrsr.
Isto Gilberto.
beijos!
Ola Janice,
ResponderExcluirQue interessante jogo de palavras! Sabe, a medida que fui lendo, percebi que estavas a falar da distribuição não igualitária de comida pelo mundo. O que de fato é uma grande tristeza, pois quantos ou quem detém esse poder de barganha?
Abraços, Flávio.
--> Blog Telinha Crítica <--
Que bom você aqui.
ExcluirObrigado.
Beijos!
Jnice!
ResponderExcluirObrigada pela visita.
Fiquei muito feliz.
Que interessante o seu blog, amiga!
Amei a sua poesia!
Beijo grande
Amiga!
ResponderExcluirBem na hora de publicar vi que errei seu nome.
Mas o comentário já havia saído e eu não pude corrigir.
Desculpa!
Beijo grande
Tudo bem, isto acontece.
ExcluirBeijos!
Janice minha querida, a matemática política meio universal sempre desprivilegia o pobre, que só toma na moleira mesmo... Tirando a lição pra vida, há tantos tendo de sobra e outros com tão pouca, sorte amor, e mais valia... Que Deus salve a todos e que cada um reconheça a responsabilidade que temos com nossos semelhantes...
ResponderExcluirAbraços queria.
É verdade Janaina.
ResponderExcluirBeijos!
Olá, como está?
ResponderExcluirA meu ver, o poema poema é um interessante jogo de palavras entre os opostos.
Desejo-lhe um bom fim de semana!
Bjsss
Olá Vieira!
ResponderExcluirUm excelente final de semana para você também.
Beijos!
Boa tarde, Janice.
ResponderExcluirSeu texto é bem inteligente e bem construído.
Realmente, a desigualdade de distribuição de bens materiais em nosso mundo é a fonte de diversos males.
Eu tentei te seguir mas não sei como.
Estou sem internet, então não estranhe se eu ficar sem aparecer.
Obrigado por teus comentários lá no blog.
abraço.
Jacques,
Excluirobrigado pela visita. Demorei. É que estive muito doente com uma tal de virose. Agora estou melhor.
Volte sempre.
Beijos!
Janice, que maneira mais inspirada você encontrou em falar, através da sua ótima poesia, sobre a má, s péssima, distribuição de renda deste país. Se é que aqui há alguma. A realidade também inspira, e este foi um belo e inteligente momento de inspiração seu.
ResponderExcluirParabéns!
um beijo.
Ligéia, obrigado pela visita.
ExcluirBeijos!
Olá Janice gostei de como fala do assunto em forma de poesia, ficou mesmo muito bom. Também passo para agradecer pelo comentário em meu espaço, fico feliz que tenha assistido, foi um video que vi e me apaixonei com o que nos transmite...
ResponderExcluirBeijos e um bom fim de semana!
O video é uma maneira delicada de falar na morte e que somos substituído em nossas atividades. De uma maneira sutil.
ExcluirOs outros também eram bons.
Beijos!
Pois é,
ResponderExcluirAchei a maior chacanagem do irmão para o irmão. hihihih
Mas, entre os animais, nós Homens(enquanto não incluírem as Mulheres na nomenclatura científica), por termos conseguido em 2 'patas' elevar as dianteiras e nos livrar do prolongamento da coluna - o rabo - para ajudarnos em nossa locomoção...
Assunto longo né?
Bj♥s pra tu Janice e muito obrigada por tua atenção
Bejos pra vc. também.
ExcluirTanto que tenho, que nem sei o que tenho, por isso doarei o que tenho pra saber o que realmente tenho, me motivou, xero
ResponderExcluirVale: "Coisas, são só coisas, servem só para entulhar.
ExcluirTem um brilho no começo, mais depois vira do avesso,
são fardos para espanar. . ."
Beijos!
De quem é o poder de decidir o que vai pra quem? Daqueles que mais tem. Mas não acho a quantidade de comida insuficiente " Tudo é tão pouco, que pode ser insuficiente para todos." Acho, sim, que é muito e muuuuuito mal distribuída, como você indica também no decorrer do texto. Este é um assunto que gosto de discutir. Parabéns! Abraços.
ResponderExcluirNão falo só de comida. É tudo.
Excluirobrigado.
beijos!!